Cruella

28/08/2021

"Cruella, cruel. Cruella, cruel. É mais traiçoeira que uma cascavel..."

Não lembra da música? 


Se o filme fosse apenas uma cena pós crédito, já valeria a pena. E não é só isso. É muito mais.

Apesar de pecar no associação imediata ao longevo filme O diabo veste Prada, as protagonistas logo ganham nossa atenção e Anne Hathaway e Meryl Streep são apenas referências icônicas.

Para quem viveu a febre dos clássicos Disney dm VHS na década de 90, sabe que 'Os 101 Dálmatas' é um marco nas histórias infantis e com isso, Cruella Devil é a nossa Carminha hollywoodiana.

O filme Cruella não pode e não deve ser rotulado de um remake, é praticamente um spin-off. Aqui a história contada não foca no casal Anita e Roger com seus rebentos de quatro patas. Toda a trama foca na origem da vilã, se assim podemos dizer.

Na animação, a Srta. Devil mata cães para fazer casacos de pele, no live action, "mata" a própria mãe. Como dizia minha avó: "descobriram um santo para cobrir outro."

Apesar dos pesares, o longa é cheio de nostalgia na medida certa. A trilha sonora é um banquete para os amantes da boa música. A dupla Horácio e Gaspar dão o equilíbrio à vilania desequilibrada da protagonista, nos fazendo questionar se ela é realmente má. Aves de Rapina, da DC, seria um bom lugar para uma nova aparição da anti-heroína da Disney.

Com um roteiro previsível e um final sem muita empolgação, o filme entrega o que propõe, que é presentear os fãs, entrando na galeria dos muitos acertos dos estúdios do Mickey Mouse.


Ponto positivo: apesar da trama familiar, o filme não pesa no drama.

Ponto negativo: o CGI dos cães é péssimo. Quase uma Sessão da Tarde.


Nota 8,5


Marlos Quintanilha - Blog de literatura
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